3 dicas para reter funcionários e fazê-los render mais
Conforme muda o perfil dos trabalhadores, novas estratégias de gerenciamento se tornam necessárias. Consultora para pequenos negócios mostra como deixá-los satisfeitos na empresa
A cultura corporativa mudou com o passar das gerações. Hoje, os funcionários costumam ser bem menos engajados às suas empresas do que em outros tempos. A constatação é da consultoria empresarial Gallup, que, em uma pesquisa internacional, verificou que 87% dos empregados não se sentem verdadeiramente ligados à empresa que trabalham.
Esse “desapego”, no entanto, resulta em uma performance mais baixa das empresas.
No mesmo
estudo, a Gallup viu que empresas que conseguem engajar sua força de trabalho
têm resultados financeiros 147% melhores que as outras, quando é medido o lucro
obtido por ação de ambas.
Mas como criar esse engajamento para que os funcionários não sintam vontade de
procurar outro emprego? Heidi Lynne Kurter, consultora de recursos humanos e
estratégia de negócios especializada em pequenos negócios, tem três dicas básicas que podem ajudar os empreendedores a manter
coesas suas equipes.
Eles se concentram em torno da ideia de criar um “mapa de desenvolvimento” para
os funcionários. Ou seja, mostrar a ele que, naquela companhia, ele não só será
útil, mas poderá ter um futuro promissor, tanto ele quanto o empregador podem
alcançar seus objetivos juntos.
Confira as dicas:
Cocriação de estratégias de negócios:
Em pequenos negócios, a proximidade de chefe e funcionários acaba sendo
natural. Por isso, é importante trazer o segundo para a elaboração de
estratégias conjuntas, que considere os objetivos de cada parte. Identificar
onde aquele empregado está e onde ele pretende chegar profissionalmente deve
ser um primeiro passo.
“Depois de identificar os pontos fortes, fracos e necessidades de ambos os
lados, os chefes devem então alinhas os objetivos do negócio às metas do
funcionário”, diz Kurter. Sentindo-se parte da estratégia da empresa, a equipe
com certeza vai pensar duas vezes antes de correr riscos em outros empregos que
não ofereçam isso.
Estipule metas alcançáveis:
Uma vez que a estratégia esteja definida, é importante definir que metas deverão ser alcançadas e as recompensas obtidas quando
isso acontecer. Essa é a hora de estimular a inovação e o pensamento criativo
na equipe para chegar a tais objetivos, e tirá-la da zona de conforto.
“Um mapa efetivo de evolução dá aos
funcionários um estímulo para trabalhar suas habilidades e conhecimentos que os
ajudarão a ter melhor desempenho em suas funções e alcançar promoções e novas
funções na companhia”, descreve a consultora. É importante, porém, que essas
metas sejam realistas, e não algo praticamente impossível de se alcançar, para
que sirvam como um estímulo real aos funcionários.
Crie um ciclo de feedback:
Com o plano e metas desenhados, falta apenas estipular os momentos e formas em
que chefe e equipe se reunirão para “discutir a relação”:
dizer se os objetivos estão sendo alcançados, o que precisa melhorar e como
isso poderá ser feito.
Reuniões de feedback devem acontecer constantemente para verificar o progresso
da equipe (Foto: Pexels)
É
importante, diz Kurter, que o empregador seja até mesmo uma espécie de coach do
funcionário – ou indique alguém logo abaixo de si para fazer isso. “Receber
orientações ao longo do trabalho ajuda o funcionário a fortalecer suas
habilidades e identificar áreas de aprendizagem. A grande maioria dos millennials
vê o próprio desenvolvimento como uma prioridade profissional, e a fonte número
um de desenvolvimento costuma ser seu gerente ou supervisor”, explica a
consultora.
Assim, mais do que chefe, é preciso ser um verdadeiro líder, segundo ela.
Revista PEGN | Por Redação